A pecuária brasileira registra um aumento significativo na intenção de confinamento de gado em 2024, com crescimento estimado de 18% em relação ao ano anterior. Esse avanço reflete a busca por práticas mais sustentáveis e eficientes na produção de carne bovina, destacando-se o uso de biodigestores como alternativa ecológica no manejo de resíduos.
Crescimento impulsionado por sustentabilidade e eficiência
O aumento na intenção de confinamento, estimado em cerca de 8 milhões de cabeças de gado, é atribuído à valorização da arroba bovina e à demanda por práticas mais sustentáveis na pecuária. O confinamento permite melhor controle alimentar e sanitário dos animais, resultando em carne de maior qualidade e menor impacto ambiental.
Biodigestores: tecnologia aliada à pecuária sustentável
A adoção de biodigestores em sistemas de confinamento tem se destacado como prática sustentável na pecuária de corte. Esses equipamentos transformam resíduos orgânicos, como esterco e restos de ração, em biogás e biofertilizantes, reduzindo emissões de gases de efeito estufa e promovendo a economia circular nas propriedades rurais.
Desafios e perspectivas
Apesar dos benefícios, a implementação de biodigestores enfrenta desafios, como a necessidade de investimento inicial e capacitação técnica para operação e manutenção dos sistemas. No entanto, a tendência é de crescimento na adoção dessas tecnologias, impulsionada por políticas públicas de incentivo à sustentabilidade e pela crescente demanda por produtos de origem animal produzidos de forma responsável.
Conclusão
O aumento na intenção de confinamento de gado no Brasil em 2024 reflete uma mudança significativa na pecuária nacional, com foco em práticas mais sustentáveis e eficientes. A integração de tecnologias como os biodigestores representa um passo importante na busca por uma produção de carne bovina que respeite o meio ambiente e atenda às exigências do mercado consumidor por produtos mais responsáveis.