Empreendedores brasileiros enfrentam uma complexa carga tributária que impacta diretamente o ambiente de negócios no país. Além da burocracia nas esferas federal, estadual e municipal, empresas precisam lidar com diversos tributos que incidem sobre o faturamento e o lucro, dificultando a gestão e a competitividade.
No âmbito federal, os principais tributos cobrados são o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o PIS/Pasep, a Cofins e o INSS. Já os municípios aplicam o Imposto Sobre Serviços (ISS), com alíquotas entre 2% e 3%. No nível estadual, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) se destaca pela complexidade, com variações conforme o tipo de produto e a região.
Além desses sete tributos principais, que recaem diretamente sobre as empresas, existem encargos indiretos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além de uma série de taxas que envolvem licenciamento ambiental, vistorias do Corpo de Bombeiros, exigências sanitárias e obrigações sindicais.
A quantidade de obrigações tributárias e regulamentações contribui para um cenário de instabilidade para quem busca empreender no Brasil, afetando também o consumidor final, que arca com os custos repassados nos preços dos produtos e serviços.