Durante participação na Apas Show, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), voltou a criticar a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reiterou a promessa de conceder anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, caso seja eleito presidente da República em 2026.
O evento, considerado a maior feira supermercadista da América Latina, serviu de palco para declarações sobre segurança pública, economia e cenário político. Em entrevista coletiva, Caiado destacou a segurança como uma das principais pautas de seu mandato. Segundo ele, o trabalho conjunto das forças policiais tem sido essencial no combate à criminalidade em Goiás. “Bandido não se cria no nosso Estado”, declarou.
O governador também criticou o atual cenário da violência no país, classificando-o como “inadmissível” e “inaceitável”. Ele afirmou que a insegurança afeta diretamente a liberdade de circulação dos cidadãos e compromete o bem-estar da população. “Segurança pública é uma questão de Estado democrático de Direito”, disse.
Na área econômica, Caiado mencionou a taxa de juros de 14,75% e ressaltou a importância da responsabilidade fiscal para a redução da Selic. Ele questionou a condução econômica do governo federal, citando o aumento da dívida pública e o não cumprimento das regras do arcabouço fiscal. “É um governo que está vivendo um momento de gastança, um governo perdulário, sem ter o resultado do aumento do PIB brasileiro”, afirmou.
Em entrevista à GloboNews, concedida na véspera, o governador já havia declarado que, se eleito presidente em 2026, seu primeiro ato seria assinar a anistia a Bolsonaro e aos investigados pelos atos de 8 de janeiro. A declaração foi reiterada no evento desta quinta-feira, 15. “Caiado presidente da República, o primeiro ato que eu assino ao tomar posse é anistia, para que haja pacificação no país”, declarou.
Ronaldo Caiado anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República em 4 de abril de 2025, com foco no fortalecimento da segurança pública e no equilíbrio fiscal como principais diretrizes de campanha.