TSE destina quase R$ 2 milhões para a contratação de fisioterapeutas em regime de 30 horas semanais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) destinou aproximadamente R$ 2 milhões para a contratação de fisioterapeutas em sua equipe. O contrato para esses profissionais será para três vagas disponíveis, com duração de 60 meses e uma carga horária de 30 horas semanais.

Segundo o edital, a jornada de trabalho seguira os requisitos de serviço do TSE, observando-se os limites de horas semanais ou mensais para a categoria. O tempo de trabalho estará de acordo com a demanda e o volume de tarefas a serem realizados.

O TSE destaca a importância dessa contratação, explicando que o servico dos fisioterapeutas é relevante para a qualidade de vida no trabalho e para a manutenção da produtividade dos servidores e dos ministros. Essa iniciativa está alinhada à estratégia do TSE de promover ações de qualidade de vida e valorização das pessoas.

Em maio deste ano, os servidores do TSE tiveram aprovado um milionário plano de saúde que terá um custo de aproximadamente R$80 milhões. O contrato, que tem validade de três anos, foi assinado com a Unimed.

O acordo foi firmado durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que foi responsável por estabelecer o contrato com a seguradora de saúde.

A Justiça Eleitoral, que possui cerca de 30 mil servidores, tem um orçamento de R$ 10 bilhões para este ano. Este valor é maior que o orçamento anual de cidades como Guarulhos, Manaus e Porto Alegre e supera o Produto Interno Bruto (PIB) de 5.459 dos 5.570 municípios brasileiros.

Essa quantia abrange os gastos do próprio TSE, que correspondem a mais de R$ 2 bilhões, os 27 Tribunais Regionais Eleitorais, que juntos totalizam R$ 6 bilhões, e ainda o Fundo Partidário, que é de quase R$ 1 bilhão. Porém, não contabiliza o Fundo Eleitoral, que neste ano já passou da marca de R$ 2 bilhões.

Apesar das eleições serem realizadas a cada dois anos, o orçamento da Justiça Eleitoral mantém-se crescente. Em 2019 foram quase R$ 8 bilhões, em 2018 atingiu R$ 9,5 bilhões e em 2017 e 2016 foi de R$ 7 bilhões a cada ano. Quase 70% desse valor é direcionado para as despesas com pessoal, incluindo servidores ativos e aposentados.