A tragédia se desenrola no Marrocos após o tremor devastador na última sexta-feira (8). Segundo o último relatório do Ministério do Interior do país, o terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter já deixou mais de 1.000 mortos e 1.200 feridos. A cifra, no entanto, ainda não é definitiva e as autoridades antecipam que o número de vítimas deve aumentar.
O violento abalo teve seu epicentro na cidade de Oukaïmedene, localizada a aproximadamente 75 quilômetros da cidade histórica de Marrakech, popular por ser um polo turístico. O tremor de terra é o mais letal dos últimos 63 anos no país, conforme os registros históricos.
A busca frenética por sobreviventes continua e o país está mobilizado para lidar com esta devastação. A terra continua a tremer com as réplicas e a incerteza e o medo pairam sobre a população.
A crise humanitária é emergente e os esforços internacionais já para apoio já começam. Além dos mortos e feridos, há um impacto direto sobre infraestruturas, habitações, estradas e até instalações de saúde, comprometendo o atendimento às vítimas.
“Ainda estamos avaliando o total dos estragos e trabalhando arduamente para resgatar quantos for possível”, relatou um oficial do Ministério do Interior.
O Marrocos agora se torna o epicentro de uma grave crise humanitária que pode ter impactos duradouros sobre a nação. Considerando o histórico de tremores no país, este terremoto pode entrar para a história como um dos mais desastrosos da região.
A situação requer atenção e ajuda internacional, enquanto o país luta para resgatar seu povo e reconstruir a vida no cenário de devastação. “É uma catástrofe de proporções imensuráveis”, disse o oficial do Ministério do Interior sobre o cenário atual.
A recuperação será um desafio, mas o povo marroquino é resiliente e, com o apoio internacional, deve conseguir se reerguer desta dura provação. Esta tragédia reforça a necessidade de se investir cada vez mais em preparação e resiliência a desastres naturais, desde a construção de edifícios mais seguros até a melhora em sistemas de alerta sísmico.
Enquanto o país segue em luto e em busca dos desaparecidos, a solidariedade e a ajuda internacional se fazem mais que necessárias neste momento de dor.