As autoridades marroquinas divulgaram neste fim de semana um balanço alarmante sobre o poderoso terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter que abalou a cidade de Oukaïmedene, bem como a região circundante, na sexta-feira (8). Até o momento, estima-se que a tragédia tenha causado a morte de 2.012 pessoas e deixado outras 2.059 feridas.
Esse devastador sismo, cujo epicentro se localizou em Oukaïmedene, a aproximadamente 75 km de Marrakech, uma das mais históricas e turísticas cidades marroquinas, é considerado o mais forte a sacudir a região em mais de um século.
Dentre as vítimas, as autoridades locais relatam que 1.404 pessoas encontram-se em estado grave. A maior parte das vítimas fatais registraram-se na província de Al Haouz, onde 1.293 pessoas perderam a vida. A província de Taroudant, situada ao sul de Marrakech, também foi duramente atingida, contabilizando 452 mortos.
O Ministério do Interior do Marrocos já classificou este fenômeno como o terremoto mais letal do país nos últimos 60 anos. Uma declaração que reforça a gravidade da situação e a necessidade de ajuda humanitária.
Para respeitar as vítimas e seus familiares, o governo do Marrocos declarou luto oficial de três dias, demonstrando a consternação e o pesar diante do trágico evento.
Ainda não são claras todas as consequências do terremoto, e as operações de resgate e reabilitação estão em pleno andamento. Com o passar dos dias, espera-se ter uma ideia mais precisa do impacto humano e material deste grave terremoto que abalou o coração de Marrocos. O país agora enfrenta um desafio de recuperação em meio à dor de um luto nacional.