A teoria de Albert Einstein sobre o espaço-tempo pode ser a chave para entender os movimentos incomuns de objetos voadores não identificados (Ovnis), segundo o ex-chefe do Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos, Luis Elizondo. Em livro recém-lançado, ele defende que os chamados fenômenos anômalos não identificados (UAPs) desafiam as leis da física por operarem a partir de dobras espaciais.
De acordo com Elizondo, os Ovnis poderiam se locomover ao criar uma bolha no espaço-tempo, reduzindo a velocidade interna do tempo em relação ao ambiente externo. Isso explicaria as mudanças bruscas de direção e a ausência de propulsão visível.
A teoria se baseia em conceitos estudados por Harold “Hal” Puthoff, que relaciona esses fenômenos ao uso de energia extrema, supostamente obtida por meio da fissão de prótons de hidrogênio. Essa hipótese também sustentaria a recorrente aparição de UAPs em áreas próximas a instalações nucleares e grandes corpos d’água.
O livro relata ainda uma proposta do AATIP de montar uma operação com equipamentos nucleares para atrair e estudar esses objetos. A estratégia previa concentrar porta-aviões, mísseis e submarinos em um ponto específico do oceano Atlântico, criando um “alvo” tecnológico para os UAPs.
Publicado pela editora Harper Collins, Iminente — Os bastidores da caçada do Pentágono a óvnis reúne experiências de Elizondo no Departamento de Defesa dos EUA e detalha os obstáculos enfrentados para levar o tema à esfera pública.