Tenente-coronel André Luis Cruz Correia, um membro proeminente da equipe de segurança do presidente Lula, foi exonerado em 10 de agosto. Correia, que era diretor-adjunto do Departamento de Segurança Presidencial e fazia parte do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) desde 4 de julho, viajou pelo menos seis vezes nacional e internacionalmente com o governo. Conforme noticiado inicialmente pelo G1, o GSI confirmou a exoneração, mas declarou que considera o assunto “resolvido”.
A saída de Correia aconteceu após a Polícia Federal alertar o Palácio do Planalto sobre sua participação no grupo de segurança do presidente. Dentre os integrantes do grupo estava o tenente-coronel Mauro Cid, ex-assistente de ordens do ex-presidente Bolsonaro. Este é o segundo caso envolvendo Cid e agentes de segurança de Lula: e-mails indicam que Cid continuou recebendo informações do GSI até 15 de março de 2023, mesmo após ter deixado o governo.
Em resposta às questões sobre a saída de Correia, o Exército declarou que as nomeações e exonerações são processos comuns dentro da instituição. Correia foi substituído por um militar que anteriormente trabalhava no Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx). O Exército também assegurou que continuará colaborando com as investigações em curso, embora quaisquer esclarecimentos sejam fornecidos exclusivamente às autoridades investigativas.