A conhecida atriz e apresentadora Tatá Werneck enfrenta um desafio legal inesperado. De acordo com o O Globo na quarta-feira (23), a CPI das Pirâmides Financeiras, também predominadamente referida como CPI das criptomoedas, decidiu acionar a quebra de seu sigilo bancário. Em certa medida, Werneck, renomada personalidade do cenário televisivo brasileiro, considera a decisão “absurda” e promete contestá-la na Justiça, gerando reflexões sobre a legalidade nas esferas de negócios com criptomoedas.
Werneck, além do ator Cauã Reymond e do apresentador Marcelo Tas, tiveram os seus sigilos bancários questionados pela Comissão nesta semana. Isso se deve ao envolvimento dos três em campanhas publicitárias para a empresa de criptomoedas Atlas Quantum entre 2018 e 2019. A Atlas Quantum, em tempos atuais, é suspeita de prejudicar seus clientes, colocando em cheque a segmentação publicitária em torno de criptomoedas.
Os advogados de Tatá Werneck, Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, por meio de uma nota emitida pela atriz, alegam que ela não tinha como antecipar as supostas fraudes da empresa de criptomoedas, defendendo que há risco para a publicidade no entendimento de que artistas podem ser penalizados pelas incertezas futuras das empresas com as quais colaboram. “Ela não foi sócia, investidora ou partilhou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo despropositada”, afirmam os advogados, sugerindo possíveis mudanças nas regras de endosso para celebridades no mercado de criptomoedas.