Ronaldinho Gaúcho nega na CPI das Criptomoedas planos de deixar Brasil

Ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho confrontou as especulações que insinuavam um possível exílio para se esquivar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas, em seu depoimento recente. Ronaldinho insistiu que nunca recebeu um convite formal para freqüentar a CPI e descartou as alegações sobre sua suposta intenção de deixar o Brasil para evitar a participação na comissão. O depoimento foi parte de uma série de investigações levadas a cabo pela CPI das Criptomoedas para elucidar os rumores sobre a 18k Ronaldinho, uma suposta pirâmide financeira que prometia até 400% de lucro mensal por meio de investimentos em criptomoedas.

Ronaldinho Gaúcho negou com veemência o boato que ele seja o fundador e sócio-proprietário da empresa 18K Ronaldinho. O ex-jogador afirmou que o nome da empresa foi indevidamente criado pelos sócios proprietários usando o seu nome, provavelmente para adicionar mais credibilidade ao negócio. Ronaldinho alegou que em 2016 assinou um contrato com uma empresa americana, cujo objetivo era licenciar sua imagem para a criação de uma linha de relógio.

Ronaldinho posteriormente explicou que, em 2019, firmou um contrato com a 18k Watts Comércio, uma empresa brasileira, dando-lhes direitos temporários para usar sua imagem, nome, apelido e voz na promoção de uma empresa de marketing multinível. No entanto, logo após a conclusão do contrato, ficou evidente para o irmão de Ronaldinho que Marcelo Lara, o dono da empresa, estava fazendo uso impróprio da imagem do ex-jogador em um negócio sem qualquer autorização prévia. Ronaldinho insistiu que nunca autorizou o uso de seu nome e imagem pela referida empresa em suas atividades comerciais.