A Polícia Federal (PF) adquiriu novos softwares para superar as barreiras de criptografia de computadores da Apple, visando aprimorar a capacidade de perícia digital em investigações criminais. O investimento, no valor de R$ 160,4 mil, destina-se a ferramentas capazes de acessar dados protegidos pelo chip de segurança T2, presente em diversos modelos de MacBooks e iMacs.
O desafio do chip T2 nas investigações
Lançado pela Apple em dispositivos fabricados entre 2018 e 2020, o chip T2 integra funções críticas de segurança, como o gerenciamento de armazenamento criptografado e o processo de inicialização segura. Segundo informações do contexto original, essa tecnologia representava um obstáculo significativo para a Diretoria Técnico-Científica (Ditec) da PF, muitas vezes impossibilitando o acesso a provas digitais essenciais para o andamento de inquéritos.
Modernização das ferramentas forenses
A aquisição contempla licenças de suítes de software de criptoanálise e quebra de senhas para o sistema macOS. Conforme noticiado por veículos como o Tecnoblog, a medida foi necessária para modernizar o arsenal tecnológico da PF, cujas ferramentas anteriores se tornaram obsoletas ou tiveram suas licenças expiradas. A atualização beneficiará diretamente o Laboratório de Criptoanálise da instituição e o Laboratório de Criminalística do Paraná.
Impacto esperado no combate ao crime
Com a nova tecnologia, a Polícia Federal espera aumentar a eficiência e a agilidade na análise de dispositivos apreendidos. O acesso mais rápido a dados criptografados pode ser decisivo para o avanço de investigações complexas. O investimento reforça a capacidade do órgão de acompanhar a evolução tecnológica utilizada para proteger informações, garantindo que a perícia forense continue sendo uma ferramenta eficaz no combate à criminalidade digital.