Em um episódio recente e levantador de controvérsias, parlamentares de oposição da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, protocolaram um pedido à Procuradoria-geral da República (PGR) para a prisão do general Marco Edson Gonçalves Dias, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Os parlamentares, na denúncia, apontam que Dias é supostamente responsável por cometer crime de prevaricação, falsificação de documento público e por mostrar-se leniente diante dos atos ocorridos no dia 8 de janeiro. O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, também foi mencionado pelos parlamentares que afirmam que a Justiça não pode exibir “dois pesos e duas medidas”.
Vale lembrar que Torres foi preso logo após seu retorno de uma viagem aos Estados Unidos, em 14 de janeiro de 2021, sendo mantido atrás das grades até 11 de maio do mesmo ano. A partir de agora, cabe à PGR avaliar se irá formalizar ou não um pedido de prisão ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra G. Dias.
Dando novo vigor à polêmica, a rede de notícias CNN revelou imagens comprometedoras do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto no fatídico dia, onde G. Dias aparece circulando tranquilamente em meio aos vândalos sem qualquer aparente tentativa de coibir suas ações.
Em um comunicado, a PGR afirmou que apenas após o feriado de 7 de Setembro o STF deverá julgar as primeiras ações sobre os incidentes de 8 de janeiro. Este novo capítulo na política brasileira será rigorosamente acompanhado, enquanto cidadãos e autoridades aguardam as decisões da Procuradoria e a respectiva resposta do STF.