Atriz brasileira reconhecida Paula Picarelli, atualmente no ar na reprise de Mulheres Apaixonadas, destaca-se por sua corajosa revelação ao participar de uma seita religiosa no passado. Utilizando sua vivência como fonte de inspiração, Picarelli decidiu expressar detalhes impactantes do ocorrido em um livro, que repercutiu entre os leitores para identificar armadilhas semelhantes em seus próprios contextos. A atriz relata ter mergulhado profundamente nessa experiência, durando aproximadamente oito anos e considera, de maneira autocrítica, que possui um “mestrado e doutorado no assunto”.
Picarelli abriu o jogo sobre a decorrência do lançamento do livro, explicando que a decisão de não revelar o nome da seita não foi feita por acaso. A atriz admitiu que o assunto ainda é um tanto delicado, mesmo após tanto tempo, comentando que estranhou a manutenção do anonimato dessa informação. Uma característica forte da seita, conforme relatada pela atriz, foram os abusos psicológicos e morais praticados, além de constantes ameaças de morte.
A artista relembrou, porém, que a reação de muitos ex-membros da seita com a publicação do livro foi inesperada. Picarelli expressou surpresa ao refletir que as interpretações e reações dos leitores, especificamente daqueles que foram parte dessa seita junto a ela, não foram unânimes e sim bastante diversas. E acrescentou que ainda percebe que há pessoas que não se dispuseram a realizar uma revisão e reflexão sobre esse período de suas vidas.