Presidente do Instituto do Coração (InCor) e apresentador da CNN Brasil, Roberto Kalil, revelou que pacientes com insuficiência cardíaca terminal têm vivido até seis anos com um coração artificial implantado. Este dispositivo sofisticado funciona como um substituto parcial do órgão, sustentado por uma bateria externa que pode ser recarregada normalmente. Em seu relato, Kalil destacou o caso de um paciente que, por motivos não especificados, não pôde passar por um transplante e, em vez disso, viveu por meio ano com o equipamento implantado.
Kalil assegurou que o dispositivo oferece aos usuários uma vida próxima ao normal. O equipamento é ligado a uma bateria externa, funcionando como um dispositivo comum, permitindo aos pacientes manterem a rotina diária. Além disso, o médico esclareceu que esta é uma opção indicada apenas para os casos de insuficiência cardíaca terminal quando o paciente não é elegível para o transplante, que é o tratamento padrão nessas circunstâncias.
Além desses casos, o coração artificial também pode ser usado como ponte para transplante caso o paciente se torne instável enquanto aguarda na fila. Kalil explicou que, muitas vezes, o estado de saúde dos pacientes em fila de transplante pode se deteriorar; nesses casos, o dispositivo pode ser usado para estabilizá-los e ganhar tempo. O avanço tecnológico mostra um novo horizonte para aqueles com insuficiência cardíaca, permitindo-lhes viver uma vida mais normal até que um coração esteja disponível para transplante.