Nove parlamentares da oposição brasileira, liderados pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), visitaram Washington, capital dos Estados Unidos, no feriado de 15 de novembro, para denunciar supostas violações da liberdade de expressão no Brasil.
Além do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, participam da comissão os senadores Magno Malta (PL-ES) e Jorge Seif (PL-SC) e os deputados Altineu Côrtes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Júlia Zanatta (PL-SC), Capitão Alberto Neto (PL-AM) e Gustavo Gayer (PL-GO).
Os parlamentares se reuniram com políticos republicanos, como a congressista Marjorie Greene e o deputado George Santos, filho de brasileiros acusado de fraude fiscal, lavagem de dinheiro, desvio de verbas públicas e de mentir perante o Congresso americano.
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro afirmou que o grupo está em Washington para “mostrar ao mundo que o Brasil vive um abuso pleno de autoridade”.
“Estamos aqui para falar realmente o que está acontecendo no Brasil, não só com relação ao que eu falei aqui da Amazônia, mas principalmente ao cerceamento das liberdades”, disse o deputado.
“São processos onde estão encarcerando gente de maneira injusta, que não cometeu crime, parlamentares que são presos por dar opinião, jornalistas exilados. São uns absurdos que a gente leva a eles para que eles tenham a noção de que o Brasil está no caminho da Venezuela”, acrescentou.
A oposição brasileira afirma que o governo do presidente Jair Bolsonaro vem promovendo um “cerceamento da liberdade de expressão” no país.
O governo Bolsonaro, por sua vez, nega as acusações e afirma que o Brasil é uma democracia plena.
O grupo de parlamentares brasileiros deve permanecer nos Estados Unidos até o dia 21 de novembro.