A ex-primeira-dama brasileira, Michelle Bolsonaro, argumentou recentemente que a Polícia Federal escolheu o nome da operação “Lucas 12:2” com o intuito de atingi-la. A operação em questão investiga tentativas de vendas de joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu durante uma visita à Arábia Saudita.
Em entrevista ao portal Diário do Poder, Michelle Bolsonaro afirmou que foi notificada por várias pessoas de que a operação havia sido intitulada usando um versículo bíblico conhecido, a qual, acredita ela, seria uma espécie de deboche para atingi-la por causa de sua fé.
““Fui informada por algumas pessoas que uma operação deflagrada pela PF teria sido ‘batizada’ com a designação de um versículo bíblico numa espécie de deboche para me atingir, por causa da minha fé”, disse Michelle Bolsonaro.
A operação “Lucas 12:2”, que ela se refere, foi deflagrada com o propósito de investigar possíveis vendas de joias que teriam sido recebidas como presentes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Arábia Saudita. Este caso tem despertado grande interesse da mídia e do público brasileiro, aguçando discussões sobre ética e políticas de presentes na alta esfera política.
Michelle Bolsonaro não detalhou como o nome da operação poderia ser considerado uma tentativa de ridicularizar sua fé. No entanto, sua declaração reflete a polarização e os estresses enfrentados pela família Bolsonaro após deixarem o Palácio do Planalto.
A Polícia Federal ainda não comentou publicamente sobre as declarações da ex-primeira-dama. Porém, é bastante comum as operações da PF serem nomeadas com referências bíblicas, culturais ou históricas, que possuam algum tipo de relação com o objeto da investigação. Cabe agora aguardar qual será o desdobramento deste caso e se as alegações de Michelle Bolsonaro vão impactar de alguma forma os trabalhos investigativos atualmente em andamento.