Um novo agroglifo foi identificado em uma plantação de trigo no município de Ipuaçu, no Oeste de Santa Catarina, no início de novembro. O surgimento da figura geométrica, um fenômeno que se repete anualmente na região desde 2008, voltou a atrair a atenção de moradores, pesquisadores e turistas, alimentando o debate sobre sua origem.
O Histórico do Fenômeno em Ipuaçu
Conforme relatado pelo portal Terra Brasil Notícias, os agroglifos se tornaram um evento sazonal em Ipuaçu, ocorrendo tipicamente entre os meses de outubro e novembro. A cidade ficou conhecida nacionalmente por ser o principal palco dessas manifestações no Brasil. A formação mais recente, descrita como um desenho complexo com círculos, triângulos e linhas, segue o padrão de figuras enigmáticas observadas em anos anteriores. De acordo com o portal G1, a formação foi registrada em uma propriedade rural no interior do município no dia 4 de novembro de 2023, reforçando a regularidade do evento.
Impacto Cultural e Turístico
O fenômeno transformou a dinâmica econômica e cultural de Ipuaçu. A recorrência dos agroglifos impulsionou o turismo na região, atraindo curiosos e estudiosos de ufologia e outras áreas. A prefeitura local, segundo o material original, reconhece as formações como parte do patrimônio cultural do município, utilizando o evento como um atrativo que gera visibilidade e movimenta a economia local. Embora as figuras causem danos pontuais às lavouras, o impacto na produção agrícola total é considerado mínimo e compensado pelos benefícios gerados pelo turismo.
Principais Teorias e a Falta de Consenso
A origem dos agroglifos permanece um mistério e é alvo de diversas teorias, nenhuma delas comprovada cientificamente. O debate se intensifica a cada novo surgimento, envolvendo diferentes linhas de pensamento. Entre as hipóteses mais discutidas, citadas pela fonte, estão a possível ação de seres extraterrestres, a ocorrência de fenômenos meteorológicos específicos, como redemoinhos de vento, e a criação por intervenção humana como forma de arte (conhecida como “land art”). No entanto, a complexidade, a escala e a precisão geométrica de muitos dos desenhos continuam a desafiar explicações convencionais, mantendo o enigma em aberto.