O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou de forma contundente que não há perspectivas de um acordo de cessar-fogo com o grupo Hamas, insistindo que a guerra continuará até a completa “eliminação” do grupo terrorista. Em uma declaração transmitida pela televisão, Netanyahu estabeleceu condições claras para o fim do conflito: a erradicação do Hamas, a libertação de reféns e a garantia de que a Faixa de Gaza não represente mais uma ameaça à segurança de Israel.
Durante as recentes negociações indiretas de cessar-fogo, Israel rejeitou duas demandas cruciais do Hamas: a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza e a libertação de milhares de palestinos detidos. Netanyahu, em seu comunicado, deixou claro que a postura firme de Israel visa garantir a segurança nacional e o futuro do país.
Netanyahu também refutou as declarações do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, ao ‘Wall Street Journal’, que sugeriu que os Estados Unidos não apoiam integralmente a guerra de Israel contra o Hamas. O primeiro-ministro enfatizou a soberania de Israel e a decisão independente de proteger seus interesses, mesmo quando não há consenso com os Estados Unidos. Ele alertou sobre os riscos de se alinhar automaticamente com posições estrangeiras, destacando a importância de decisões autônomas.
Agradecendo o apoio do governo Biden durante o conflito, Netanyahu reconheceu diferenças de opinião, mas salientou que o objetivo primordial é a eliminação do Hamas. O processo, segundo ele, está em andamento em toda a Faixa de Gaza, exigindo mais tempo para ser concluído.
O primeiro-ministro reiterou a determinação de Israel em gerenciar seus laços com os Estados Unidos e a comunidade internacional, mantendo-se firme em seus interesses nacionais. Adotando a abordagem de “sim quando possível e não quando necessário”, Netanyahu destacou que seu país continuará tomando decisões independentes para garantir sua segurança e soberania.
Com informações de fontes diversas.