Uma mulher transgênero que já estava cumprindo pena em uma prisão na Inglaterra por abuso sexual confessou ter abusado também de uma agente penitenciária e de um policial masculino no estabelecimento prisional. Katana Paris, de 27 anos, passou a incorrer nestes crimes enquanto estava detida em um presídio masculino em Manchester, após seu ataque a uma enfermeira em um hospital.
Paris, antes de sua transferência para um presídio de sexo feminino, inicialmente agrediu a enfermeira puxando-a em direção a seus órgãos genitais quando esta foi lhe prestar atendimento médico. Posteriormente, admitiu ter abusado sexualmente de dois agentes penitenciários no ano passado.
Durante a rotina diária de entrega de café da manhã, a agente penitenciária, com a ajuda de dois detentos, foi surpreendida por Paris. Segundo relatos, Paris ignorou o pedido da policial para se afastar e começou a tocar lascivamente em seus genitais.
“A mulher trans ignorou o pedido de recuo da agente penitenciária”, conta a promotora Megan Edwards. O incidente teria culminado com Paris se aproximando ainda mais da policial e tocando em seus órgãos genitais, prossegue a promotora. Nesse ponto, um dos presos reagiu ao incidente, expressando surpresa revolta. A agente penitenciária confirmou o fato e depois prosseguiu em seu trabalho, para evitar mais atenção indesejada dos outros detentos.
O incidente com um policial homem ocorreu no dia seguinte. Enquanto o policial estava tentando servir o almoço, Paris estendeu a mão para fora da cela e, sem aviso, agarrou os genitais dele.
Paris se declarou culpada de duas acusações de agressão sexual perante o Tribunal da Coroa de Manchester e recebeu uma sentença adicional de mais de seis anos de prisão por seus crimes. Até hoje, Paris cometeu um total de 87 crimes, como publicado pelo jornal Daily Mail.
A advogada de Paris, Rochelle Collins, procurou oferecer uma explicação para os crimes de seus clientes, alegando problemas de saúde mental. Após o período de julgamento, Paris foi transferida para uma prisão no condado de Kent e agora faz parte do registro de criminosos sexuais do Reino Unido pelos próximos cinco anos.