Quatro anos após o contundente furto de uma obra preciosa de arte, um vaso sanitário de ouro maciço avaliado em 6 milhões de dólares (ou R$30 milhões, na cotação atual), a justiça parece estar um passo mais perto de ser servida. A extravagante peça de arte, batizada de América, havia sido rude e audaciosamente furtada do famoso Palácio de Blenheim, na Inglaterra, em meados de setembro de 2019.
O vaso sanitário em questão é mais do que apenas uma peculiares privada. A sua estética sofisticada e sua composição em ouro de 18 quilates fazem da peça uma obra de arte, um artefato dispendioso e, acima de tudo, uma expressão da mente criativa do seu criador, o aclamado artista plástico italiano Maurizio Cattelan.
Cattelan é conhecido por suas criações subversivas, contudo, América atinge um patamar único. A peça estava elegantemente instalada em um dos 187 cômodos da propriedade palaciana, que é conhecida por ser o local de nascimento e infância de uma das figuras mais emblemáticas da Inglaterra, Sir Winston Churchill (1874-1965).
Este mês marca um avanço significativo na investigação desse audacioso furto. Conforme divulgado pelo popular site de notícias New York Post, a polícia britânica conseguiu capturar sete suspeitos, a investigação que se estendeu por quatro anos finalmente está começando a render frutos.
A lista de suspeitos inclui uma mulher e seis homens, todos os quais estão situados entre as idades de 38 e 68 anos. Segundo a BBC, as prisões ocorreram no dia 30 de agosto deste ano, trazendo alguma esperança de justiça para o caso.
Apesar das contrapartidas em vista, a situação da peça de arte preciosa é incerta e pouco otimista. A publicação compartilha que a polícia considera a recuperação do vaso sanitário de ouro uma perspectiva praticamente impossível. A desconfiança é de que a peça, em vez de ser vendida como uma, tenha encontrado seu trágico fim sendo derretida e moldada em várias joias menores.
Enquanto os suspeitos aguardam julgamento e a investigação prossegue, o destino do banheiro dourado de Blenheim permanece na sombra. A peça de arte pode ter desaparecido, mas sua história e seu símbolo de extravagância certamente resistirão ao teste do tempo.