O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, respondeu nesta quarta-feira (30) questões acerca das gravações feitas pelo ministério, ocorridas no dia 8 de janeiro. O ministro detalhou a falta de imagens nessas gravações como um problema contradual e destacou que não havia a obrigatoriedade legal para a disponibilidade dessas gravações. Dino aproveitou para desviar das acusações de gestão inadequada referentes ao fato alegando: “Lembre que eu sou ministro da Justiça”.
Numa tentativa de resolução, o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, tem investido, há pelo menos uma semana, esforços para recuperar o máximo de material possível para complementar as gravações que foram entregues. O ministro, entretanto, não parece acreditar que o material adicional trará muitas mudanças para a situação em questão: “Não, não vai aparecer um disco voador. Não vão aparecer infiltrados e não vai aparecer a prova desse terraplanismo que eles inventaram para ocultar a responsabilidade dos criminosos”.
Sigiloso quanto à identidade dos autores das acusações, Dino as atribuiu a um grupo que, segundo ele, é simpático aos terroristas. O ministro resumiu a situação com uma frase contundente: “Esses que ficam falando de omissão são os amigos dos terroristas. Esta é a verdade”. A assertiva conclusão, ainda cercada de mistérios, marca uma busca contínua para solucionar a questão das gravações em falta.