O ministro da Educação, Camilo Santana, vem enfrentando pressões por parte do Centrão para apoiar a reforma administrativa, um projeto do governo Jair Bolsonaro que líderes políticos desejam retomar na Câmara dos Deputados. Durante um diálogo com um importante parlamentar do União Brasil, Santana ouviu que deveria seguir o exemplo do sistema de educação do Ceará, estado em que foi governador, reconhecendo a “meritocracia” e adotando essa abordagem em serviços públicos federais.
Parlamentares defendem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, do governo Bolsonaro, que propõe medidas para flexibilizar a estabilidade de servidores e permitir a terceirização em alguns cargos. Esses parlamentares argumentam que tal abordagem é fundamental para garantir a eficiência e qualidade dos serviços públicos, melhorando o desempenho dos funcionários e economizando recursos.
Depois de se frustrarem com a demora na reforma ministerial, que ocorreu na quarta-feira (6/9), líderes do Centrão começaram a articular a retomada da discussão da reforma administrativa, buscando apoio e consenso entre os parlamentares.
A reforma administrativa, se aprovada, trará mudanças significativas na gestão pública, e seu impacto será sentido em várias áreas do governo. O ministro da Educação, Camilo Santana, enfrenta agora um desafio político ao lidar com as pressões e interesses do Centrão, ao mesmo tempo em que busca promover aprimoramentos no setor educacional brasileiro.
Fonte: Metrópoles.