O Ministério da Justiça avançou com o trâmite de pedidos feitos pelo Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), a ONG de Luciane Barbosa Farias, a “dama do tráfico” do Amazonas, esposa do líder do Comando Vermelho (CV) no estado.
Segundo informações disponíveis no sistema SEI do ministério, os pedidos da entidade se referiam a relatos de visitantes gestantes que alegaram ter problemas de saúde após passarem por escaneamento corporal em presídios.
Por precaução, a área técnica da Senappen, secretaria responsável pela área prisional no ministério, solicitou um parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que descartou qualquer risco à saúde das visitantes.
Com base nisso, o pedido da ONG foi indeferido.
Além disso, o ILA também solicitou uma inspeção em presídios de Manaus, mas este pedido não foi atendido porque não cabe à Senappen autorizar o acesso a presídios estaduais.
O ministério justificou que a expressão “não houve qualquer outro andamento sobre o tema” referia-se aos pedidos da Associação Nacional de Advogados Criminalistas (Anacrim), da qual Janira Rocha faz parte, embora a reportagem original do Estadão mencione apenas Luciane Barbosa e não faça referência a Janira ou à Anacrim.