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Maduro acusa EUA de cobiçar as maiores reservas de petróleo do mundo

Maduro acusa EUA de cobiçar as maiores reservas de petróleo do mundo

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos de tentarem se apropriar dos recursos naturais do país, especialmente de suas vastas reservas de petróleo. A declaração foi feita durante o Encontro Parlamentar do Grande Caribe em Defesa da Paz, realizado em Caracas. O posicionamento, divulgado originalmente pelo portal Terra Brasil Notícias, intensifica a retórica de confronto entre as duas nações.

“Guerra Multifacetada” e Riquezas Naturais

Segundo o discurso de Maduro no Palácio de Miraflores, a Venezuela enfrenta uma “guerra multifacetada” movida pela cobiça internacional por suas riquezas. O presidente destacou que, além do petróleo, o país possui significativas reservas de gás e extensas áreas de terras agricultáveis, o que, em sua visão, o torna um alvo geoestratégico para potências estrangeiras, principalmente os Estados Unidos.

Contexto de Sanções e Reservas Comprovadas

As acusações ocorrem em um cenário de prolongadas tensões diplomáticas e sanções econômicas impostas por Washington ao governo venezuelano. A Venezuela de fato detém as maiores reservas de petróleo comprovadas do mundo, superando a Arábia Saudita, conforme dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). O governo americano justifica as sanções como uma resposta a ações consideradas antidemocráticas e violações de direitos humanos por parte do regime de Maduro.

Apelo à Soberania e Unidade Regional

No evento, Maduro reiterou o compromisso com a defesa da soberania nacional e a construção de um modelo democrático autônomo. Ele anunciou a convocação de movimentos sociais e forças políticas da América Latina e do Caribe para fortalecer um apelo regional pela paz e pelo respeito mútuo. Para o líder venezuelano, a situação de seu país representa uma batalha mais ampla pela independência do continente.

Repercussão Internacional

A retórica do governo venezuelano encontra eco em alguns setores da comunidade internacional críticos à política externa dos EUA, mas também gera ceticismo entre observadores que questionam a gestão interna dos recursos do país. Analistas apontam para a necessidade de uma solução diplomática que respeite a autonomia da Venezuela, ao mesmo tempo que enderece a grave crise humanitária e econômica que afeta sua população.