Botafogo como exemplo de união na defesa do fim do conflito na Ucrânia. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, usou a recente performance positiva do clube de futebol como metáfora ao defender a posição do Brasil como agente de pacificação no contexto da invasão da Rússia à Ucrânia. Em uma recente edição do programa “Conversa com o Presidente”, Lula enfatizou a necessidade de encontrar um “denominador comum” para acabar com o conflito, insistindo que o Brasil deve manter seu compromisso de não ter litígios internacionais com ninguém.
Usando o futebol como um veículo para expressar seu ponto de vista, Lula fez uma analogia entre a harmonia e determinação observadas na equipe do Botafogo e a união que, segundo ele, o Brasil precisa para assumir um papel de pacificador na crise da Ucrânia. O presidente destacou que, mesmo sem contar com “supercraques”, o Botafogo se destaca por jogadores que jogam com alegria e unidade, características essenciais na busca por paz. “O Brasil, na verdade, é um país alegre, tem seu compromisso com seu povo”, disse.
Embora o Brasil tenha votado para condenar a invasão russa nas Nações Unidas em março, Lula tem sido ambivalente em relação ao conflito. Ele defendeu que o país deveria se posicionar como um mediador potencial para o conflito, sugerindo que a Ucrânia poderia considerar ceder a Crimeia para alcançar um acordo de paz. A abordagem brasileira para a guerra na Ucrânia é vista consistentemente como parte da longa tradição de neutralidade na política externa do país.