Intitulado “Os desafios políticos e econômicos enfrentados por Lula no lançamento do novo PAC”, o artigo da Veja destaca as principais dificuldades enfrentadas pelo atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em meio ao escândalo da joia envolvendo Bolsonaro e durante o que deveria ser um bem-vindo lançamento do novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio de Janeiro.
Política e economia são, como sempre, dois desafios imensos. No entanto, Lula foi forçado a fazer um gesto notável a Arthur Lira, membro do Partido Progressista (PP) e presidente da Câmara, em uma situação delicada. Afinal, a semana proposta para o avanço da aliança com o PP seria finalmente marcada, e Lira, como representante do poder central, se revelou peça-chave e principal interessado no acordo. As palavras de Lula em território carioca ressaltaram a necessidade de Lira para a aprovação dos projetos governamentais, embora aparentemente tenha atribuído ao político um papel mais proeminente na época da fundação do PT do que realmente possuía.
Por outro lado, os desafios econômicos de Lula parecem estar aumentando, com várias questões em diversos âmbitos. Embora ele tenha alcançado vitórias e percebido sinais positivos para a recuperação da economia, Lula precisa acelerar esse processo. Mesmo com a infusão de uma enorme quantia de um trilhão de reais pelo PAC-3 até 2026, o governo foi criticado por sua contagem imprópria de investimentos de empresas estatais como a Petrobras. Além disso, há projetos polêmicos em andamento, como a retomada da construção da Usina Nuclear de Angra-3, com seu custo proibitivo. Esses desafios econômicos, juntamente com a incerteza sobre a afirmação do governo de que uma parte dos investimentos ficará de fora da conta, podem provocar problemas significativos para outros políticos e para a própria gestão de Lula.