Santa Catarina continua a ser o berço de alguns dos empresários mais ricos do Brasil, com a força econômica do estado caracterizada pela presença de imensos impérios em setores diversos, como agronegócio, varejo e indústria. Uma recente publicação de sexta-feira da revista Forbes lista os 280 bilionários do Brasil, destacando 35 residentes de Santa Catarina com fortunas superiores a R$ 1 bilhão.
À frente da lista de magnatas catarinenses está Luciano Hang, fundador e proprietário da Havan, a famosa rede de lojas de departamentos. Hang possui um patrimônio líquido de R$ 16,3 bilhões, ocupando a 17ª posição na lista de bilionários de todo o Brasil.
A lista dos 10 catarinenses mais ricos continua com Alceu Elias Feldmann, fundador e controlador da Fertipar, que administra cerca de 15% do mercado nacional de fertilizantes. Ele é seguido de perto por Itamar Locks, um dos acionistas da Amaggi, a gigante do agronegócio.
Enquanto isso, entre os nomes mais ricos, destacam-se os 29 herdeiros da WEG – fabricante de equipamentos elétricos e uma das maiores indústrias do Brasil. Estes são filhos e netos dos fundadores da empresa – Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus – que possuem ações na corporação.
Em comparação com o levantamento anterior da Forbes, Santa Catarina perdeu dois representantes. Waldir Carlos Schulz e Ovandi Rosenstock, ligados à metalúrgica joinvilense Schulz, e Gert Heinz Schulz não fazem mais parte da lista dos bilionários. No entanto, o retorno de Mauro Fantin, ex-presidente da Parati Alimentos, garante um novo membro no clube dos bilionários.
Outros catarinenses destacados na lista da Forbes incluem Ricardo Werninghaus, neto de um dos fundadores da WEG, com uma fortuna de R$ 3,62 bilhões, e a família Almeida Junior, fundadora e proprietária da maior rede de shoppings de Santa Catarina, com uma fortuna avaliada em R$ 3,2 bilhões.
A lista proporciona uma visão detalhada da riqueza concentrada em Santa Catarina, onde o legado familiar e o espírito empreendedor se enriquecem.