O ex-advogado de Donald Trump, Rudy Giuliani, sofreu uma derrota judicial por difamação movida por Ruby Freeman e Shaye Moss, mulheres que trabalharam na eleição presidencial dos Estados Unidos de 2020, na Geórgia. De acordo com a juíza federal Beryl Howell, do Tribunal Distrital dos EUA em Washington, Giuliani foi condenado após falhar em fornecer informações requisitadas e ignorar intimações, o que pode implicar em penalidades significativas.
Freeman e Moss acusaram Giuliani de espalhar falsas alegações de adulteração de votos na Geórgia após a eleição de 2020. As duas alegam ter sofrido danos emocionais e de reputação, além de terem sua segurança em risco. Detalhes da indenização serão definidos no final deste ano ou início de 2024 por meio de um julgamento para determinar o valor dos danos pelos quais Giuliani será obrigado a pagar.
Em suas declarações, Giuliani desconsiderou as obrigações de cada caso e as consequências da retenção de informações. Em suas últimas declarações ao tribunal, o advogado admitiu que não pode mais contestar que fez declarações falsas e difamatórias sobre Freeman e Moss, após lutar para manter o acesso aos seus próprios registros eletrônicos e enfrentar dificuldades para corresponder adequadamente às intimações. A decisão pode resultar em novas sanções financeiras para o advogado, que já sofre com problemas financeiros e vários processos judiciais.