O ex-deputado federal e ex-participante do reality show Big Brother Brasil, Jean Wyllys, abriu o jogo em uma polêmica envolvendo ele e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta. No centro dessa polêmica estão acusações de sabotagem e o questionamento da integridade moral do chefe da Secom.
A controvérsia surgiu após a afirmação de Pimenta em julho, rechaçando a noção de que presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia prometido um cargo governamental a Wyllys. O ex-deputado, em resposta, acusou o ministro de sabotagem e de mau-caratismo durante uma conversa no podcast Bee40tona.
“Eu acho que o Paulo Pimenta não acreditou que eu queria ficar na retaguarda. Ele se sentiu ameaçado e fez um processo de sabotagem em relação à minha ida para o governo”, Wyllys declarou. Ele comentou ainda que Pimenta usou um tweet dirigido a Eduardo Leite como parte desse processo de sabotagem, com a intenção de pintar Wyllys como ‘tóxico’ e ‘radioativo’ para o governo. Na publicação, Wyllys criticava as decisões políticas do governador do Rio Grande do Sul.
“Eu digo, sem medo: Paulo Pimenta é um mau-caráter. Quando isso aconteceu, eu pensei: não é isso. Eu não tenho que estar no governo”. Wyllys esclareceu que se sente comprometido com a liberdade de expressão, inclusive para criticar colegas de partido, e recusa a ideia de se silenciar como pré-requisito para uma posição governamental.
Jean Wyllys, que em 2019 se autoexilou na Europa devido às ameaças sofridas após a eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, retornou ao Brasil em 2021, filiando-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) após deixar o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Wyllys também tem sido constantemente criticado por suas opiniões políticas, como durante seu recente ataque a Eduardo Leite (PSDB) por suas políticas relacionadas às escolas cívico-militares.
Esta matéria é baseada em informações publicadas pelo site de notícias O Antagonista.