O deputado federal André Janones (Avante) negou que tenha admitido uso de fake news em seu livro “Janonismo cultural: o uso das redes sociais e a batalha pela democracia no Brasil”.
“Eu manipulo a informação”, disse o parlamentar ao Poder 360. “Antes de dar a informação, eu faço um jogo de palavras para levar o eleitor a entender que estou dizendo algo, mas estou dizendo outra coisa”, acrescentou.
Janones disse ainda que seus métodos são, sim, “eticamente duvidosos”.
“Meus métodos são questionáveis? Sim. Eticamente duvidosos? Sim. Fake news? Não. Fake news é uma notícia falsa. Blefe não é uma notícia.”
O caso veio à tona depois que o jornal O Globo publicou uma matéria sobre a obra intitulada: “Em livro, Janones narra atuação na campanha de Lula e admite uso de fake news para ‘desestabilizar ex-presidente Jair Bolsonaro'”.
A reportagem afirma que Janones teria usado uma estratégia de “desinformação” para atingir Bolsonaro nas redes sociais. O deputado teria compartilhado imagens e vídeos falsos ou distorcidos sobre o ex-presidente, com o objetivo de prejudicar sua imagem.
Janones, no entanto, negou que tenha compartilhado fake news. Ele disse que apenas “manipulava a informação” para “levar o eleitor a entender algo diferente do que estava dizendo”.
A prática de manipular informações é conhecida como “desinformação”. Ela pode ser feita de diversas formas, como a divulgação de notícias falsas, a distorção de informações verdadeiras ou a criação de narrativas falsas.
A desinformação é um problema sério, pois pode levar as pessoas a acreditarem em coisas que não são verdadeiras. Isso pode ter consequências negativas, como a disseminação de preconceitos, a perda de confiança nas instituições e a tomada de decisões erradas.
No caso de Janones, a acusação de uso de fake news é grave. Ela pode prejudicar sua imagem e sua carreira política. O deputado ainda pode ser alvo de investigações judiciais.