O governo de Israel anunciou que vai intensificar os ataques contra o Hamas, o grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza. A decisão foi tomada após uma série de foguetes lançados pelo Hamas contra o território israelense, que deixaram pelo menos 12 mortos e dezenas de feridos.
Segundo o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, o objetivo é “restaurar a segurança e a tranquilidade” aos cidadãos de Israel. Ele disse que o Hamas “pagará um preço alto” por sua “agressão covarde”.
O conflito entre Israel e o Hamas se agravou nos últimos dias, em meio à escalada de tensão em Jerusalém Oriental, onde os palestinos protestam contra a expulsão de famílias árabes de seus lares para dar lugar a colonos judeus.
A comunidade internacional tem pedido o fim da violência e a retomada do diálogo entre as partes. O Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, manifestou “preocupação” com a situação e defendeu uma “solução pacífica” para o conflito.
O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, reiterou seu apoio a Israel e condenou o terrorismo. Ele disse que o Brasil está ao lado de Israel na luta contra o “mal”. Ele não mencionou diretamente o Hamas.