Na corrida para a expansão do BRICS, bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Irã emerge como um candidato forte para se juntar à coalizão. O país conseguiu o patrocínio da Rússia e da África do Sul para a sua candidatura, conforme os líderes do bloco se reuniram em Joanesburgo para debater sobre os potenciais novos membros da entidade.
Até a terça-feira (22), a lista de candidatos fortes incluía Argentina, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito e Indonésia. No entanto, a Indonésia preferiu adiar a sua candidatura, deixando espaço para o Irã e potencialmente um país africano, a fim de manter o equilíbrio geográfico dentro do bloco. A finalidade desta expansão do BRICS é para a formação de um consórcio mais diversificado e globalmente representativo.
De acordo com o embaixador Celso Amorim, assessor internacional da presidência, a decisão sobre os critérios de inclusão será feita após os novos membros serem definidos. “O negócio de critérios, sabe… Você escolhe os países e aí depois você define os critérios”, elucidou ele em uma reunião restrita com os demais líderes na terça-feira. Em suma, o movimento de expansão do BRICS demonstra a crescente influência da organização no cenário global.