A inflação na Argentina atingiu níveis alarmantes em agosto, subindo 124,4% em relação ao mesmo mês em 2020, um recorde de três décadas.
A alta foi impulsionada pela desvalorização de 18% da moeda local e pelos aumentos de preços pelos empresários. O aumento mensal de 12,4% na inflação é o maior desde 1991, quando o país passava por um período de hiperinflação.
Apesar disso, o banco central provavelmente não vai alterar as taxas de juros, esperando uma desaceleração dos preços no final do ano. A crise econômica se agrava às vésperas das eleições presidenciais marcadas para outubro.