A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na quinta-feira (22), um homem suspeito de envolvimento no sequestro de uma mulher ocorrido em março deste ano no estacionamento de uma loja da rede Cobasi, localizada na Avenida Giovanni Gronchi, no bairro do Morumbi, zona sul da capital paulista.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o homem foi identificado como o destinatário das transferências bancárias que a vítima, de 45 anos, foi forçada a realizar durante o sequestro. A investigação conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontou a participação do suspeito na movimentação financeira decorrente do crime, o que levou à emissão de um mandado de prisão temporária contra ele.
Relembre o caso
O crime ocorreu em 10 de março de 2025. A vítima foi abordada por dois homens armados no estacionamento da loja, enquanto guardava compras em seu veículo. Os suspeitos a forçaram a entrar no carro deles e a mantiveram refém por cerca de três horas, durante as quais ela foi ameaçada de morte e obrigada a realizar transferências via Pix e por cartões bancários.
O celular da vítima, embora colocado em modo avião, permaneceu conectado ao Wi-Fi do automóvel, permitindo que seu marido rastreasse sua localização com a ajuda da polícia. Testemunhas anotaram a placa do veículo usado no crime e acionaram a Polícia Militar. As equipes localizaram o carro dos suspeitos no Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo. Durante a abordagem, um dos suspeitos, de 28 anos, fez menção de sacar uma arma e foi baleado pela polícia. Ele foi socorrido ao Hospital do M’Boi Mirim, mas não resistiu. O outro suspeito, Diego Silveira Ferreira, de 32 anos, foi preso posteriormente.
A vítima sofreu escoriações e ficou em estado de choque, mas foi medicada e passa bem. O caso foi registrado no 47º Distrito Policial (Capão Redondo) como roubo, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa.
A rede Cobasi lamentou o ocorrido e informou que forneceu subsídios que possibilitaram a rápida atuação para resolução do caso. A empresa também afirmou que reforçará a segurança em suas lojas e continuará colaborando com as investigações.
O suspeito preso na quinta-feira permanece à disposição da Justiça.