25/06/2024REUTERS/Stringer
Em uma escalada de violência na fronteira entre Israel e Líbano, o grupo Hezbollah lançou ataques com drones contra posições israelenses, prometendo continuar com novas investidas. A ação militar ocorreu na manhã desta terça-feira (6), conforme reportado por fontes locais e internacionais.
O Hezbollah, um grupo militante e político xiita baseado no Líbano, confirmou a autoria dos ataques e afirmou que esta é uma resposta às recentes ações israelenses na região. “Estamos determinados a defender nosso território e a responder de maneira firme a qualquer agressão”, declarou um porta-voz do grupo em comunicado divulgado pela mídia libanesa.
Os ataques foram conduzidos com drones armados, que sobrevoaram e atingiram alvos militares em Israel. Até o momento, as autoridades israelenses não relataram vítimas, mas os danos materiais estão sendo avaliados. Em resposta, o exército israelense anunciou medidas de retaliação, prometendo intensificar sua presença militar na fronteira norte.
O governo israelense, por meio de seu porta-voz, condenou os ataques, classificando-os como atos de terrorismo que não serão tolerados. “Qualquer ataque contra nosso território será enfrentado com força. Continuaremos a proteger nossos cidadãos e a soberania de Israel”, afirmou o porta-voz do governo.
Essa nova onda de confrontos eleva as preocupações sobre uma possível escalada do conflito na região, que já vive uma tensão constante há décadas. Observadores internacionais alertam para os riscos de uma guerra aberta, que poderia ter consequências devastadoras não apenas para Israel e Líbano, mas para todo o Oriente Médio.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu moderação e diálogo entre as partes envolvidas. “A situação é extremamente volátil, e é crucial que todas as partes exerçam o máximo de contenção para evitar um conflito maior. A ONU está pronta para mediar qualquer esforço de paz”, disse Guterres em uma declaração oficial.
Analistas de segurança internacional apontam que os recentes ataques podem ser um reflexo das mudanças nas dinâmicas políticas internas do Líbano, onde o Hezbollah possui significativa influência. A deterioração econômica e a instabilidade política no país têm contribuído para um aumento da tensão na fronteira com Israel.
Enquanto isso, a população civil nas áreas afetadas continua a viver sob a ameaça de novos ataques. Organizações humanitárias estão em alerta, preparando-se para prestar assistência caso a situação se agrave.
O desenvolvimento dos acontecimentos na fronteira Israel-Líbano será acompanhado de perto pela comunidade internacional, que teme uma escalada irreversível de violência. Ambos os lados são instados a buscar uma solução diplomática para evitar mais derramamento de sangue e garantir a paz na região.
