O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou a política de sanções dos Estados Unidos, classificando-a como uma ferramenta de pressão política e ideológica, e não uma medida efetiva de combate ao narcotráfico. A manifestação foi reportada em uma publicação do portal Terra Brasil Notícias.
Motivação Política e Combate ao Narcotráfico
Segundo o material original, Petro argumenta que as sanções são uma resposta às suas posições políticas divergentes das de Washington. Ele defende a eficácia de seu governo no combate às drogas, afirmando que sua administração tem alcançado resultados recordes na apreensão de cocaína, superando a capacidade de produção dos traficantes.
A publicação menciona que o líder colombiano questiona o uso da “Lista de Nacionais Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas” (SDN), mantida pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) dos EUA, como um instrumento de perseguição política.
Posicionamento Internacional e Críticas à OEA
De acordo com o texto, Petro atribui a pressão norte-americana a suas posições em temas internacionais, como sua oposição a ações militares na América Latina e suas críticas ao conflito em Gaza. O presidente colombiano também teria estendido suas críticas à Organização dos Estados Americanos (OEA), acusando-a de inércia diante de ações dos EUA, o que, em sua visão, compromete a credibilidade do sistema interamericano de direitos humanos.
Contexto da Política de Sanções
A matéria original associa a política de sanções criticada por Petro à gestão do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. No entanto, é importante notar que Gustavo Petro assumiu a presidência da Colômbia em agosto de 2022, após o término do mandato de Trump. A crítica, portanto, parece ser direcionada a uma abordagem de política externa que ele associa ao governo anterior, conforme noticiado pela Reuters à época de sua posse.
Editoria: Mundo