O governo brasileiro, liderado pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB), anunciou um pacote de auxílio para as vítimas dos recentes temporais na região Sul do país. Serão destinados R$ 800 para cada pessoa desabrigada pelas chuvas, um valor que será transferido para os municípios impactados e, posteriormente, repassado aos cidadãos necessitados.
A iniciativa de assistência virá como um alívio para os municípios da região sul, particularmente no Rio Grande do Sul, onde Alckmin planeja visitar no próximo domingo (10), acompanhado de uma comitiva de ministros. Sua equipe de ministros inclui Waldez Góes (Integração), José Múcio (Defesa), Nísia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secom), além de representantes dos Ministérios das Cidades e Agricultura.
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, informou que o valor total da ajuda ainda não está definido pois depende diretamente do número de pessoas desabrigadas em cada cidade. Além do auxílio financeiro, o governo se comprometeu a enviar 20 mil cestas básicas e kits de medicamentos para a região, com a primeira leva de 5.000 cestas prevista para chegar no domingo.
A ausência do presidente Lula (PT), que partiu para a reunião do G-20 na Índia logo após o desfile de 7 de setembro, gerou críticas por parte da oposição. Em resposta, Alckmin convocou uma reunião de emergência com 10 ministros, assessores e militares, a fim de discutir a estratégia de recuperação e resgate na região atingida pelos temporais, que já resultaram na morte de 42 pessoas e deixaram centenas desabrigadas.
Como parte do plano de socorro, o governo mobilizou 642 militares e disponibilizou oito aeronaves, dez embarcações e 50 veículos. Um comando conjunto das três Forças Armadas foi acionado pelo Ministério da Defesa, e os ministros da Integração Nacional e da Secretaria de Comunicação visitaram a região assim que possível.
O presidente Lula, por meio do Twitter, afirmou que o governo tem feito o possível para apoiar as vítimas, fornecendo alimentos, kits de saúde e maquinário. A situação levou tanto o governo do Rio Grande do Sul quanto o governo federal a decretarem estado de calamidade pública na região.