O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Gonçalves Dias, irá se defender frente a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para responder às perguntas concernentes à investigação dos atos de 8 de janeiro. Seus advogados asseguram que G. Dias está tranquilo e pronto para esclarecer as questões propostas. Nas convocações anteriores do Congresso, o general sempre atendeu e respondeu prontamente aos questionamentos.
Contudo, a defesa do ex-ministro tomou medidas preventivas impetrando um pedido de habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para G. Dias, com o objetivo de garantir seus direitos e evitar possíveis excessos numa situação onde lhe sejam feitas perguntas fora do escopo da investigação. Esse movimento foi confirmado pelo advogado André Callegari, que representa o general.
Enquanto a oposição pressiona por explicações de G. Dias sobre um suposto pedido feito ao ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura Cunha, com vistas a remover seu nome da lista de alertas de inteligência, a base governista está confiante de que Dias tem as respostas para todas as questões e está pronto para o depoimento. Além dessa questão, o PT também está insistindo na convocação do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto, e do ex-ministro da Defesa do governo de Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira.