O Flamengo está intensificando esforços para avançar com seu plano de construir um estádio na área do Gasômetro, no centro do Rio de Janeiro. Uma das principais propostas é que o novo estádio seja erguido no local do antigo Gasômetro no Porto Maravilha, uma região que atualmente está sob a administração de um fundo imobiliário gerido pela Caixa Econômica Federal. Apesar do clube já ter contratado um CEO para coordenar o projeto, de acordo com o jornal O Globo, o avanço ainda depende da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Caixa.
Os estudos para a viabilidade desse projeto começaram no ano passado, tendo a Caixa concluído que uma doação desse terreno ao clube seria impraticável devido ao seu alto valor. Uma solução mais provável seria a venda do local; no entanto, isso implicaria um custo significativo para o Flamengo. Entretanto, algumas alternativas estão sendo consideradas, como a alienação do terreno, em que o banco participa dos lucros do estádio, ou um possível acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro para alguma forma de compensação à Caixa pela concessão do terreno.
O plano do Flamengo também inclui outras fontes de receita além do estádio em si, como a criação de outros empreendimentos, incluindo a proposta “Cidade do Flamengo”. Esta envolveria a formação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). No entanto, o projeto deve ser executado com cautela, já que em 2014 foram apontados casos de superfaturamento e corrupção na construção de estádios para a Copa do Mundo no Brasil, incluindo a reforma do Maracanã, onde se descobriu um sobrepreço de R$ 211 milhões.