A explosão ocorrida em uma metalúrgica na cidade de Cabreúva, São Paulo, na última sexta-feira (1), deixou um total de cinco mortos e cerca de 30 feridos, de acordo com o prefeito Antonio Carlos Mangini. As vítimas foram inicialmente atendidas pela equipe do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.
No sábado (2), quatro pessoas que sofrem com os desdobramentos do acidente na metalúrgica Tex Metais, tiveram alta hospitalar. No entanto, cerca de dez outras vítimas ainda estão recebendo tratamento médico e foram transferidas para hospitais nas cidades de Jundiaí, Campinas e Sumaré. Informações detalhadas sobre o estado de saúde das vítimas não foram divulgadas.
Para além dos danos físicos causados às vítimas e aos seus familiares, o acidente levou a uma investigação de natureza regulatória. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) se manifestou afirmando que, sua licença de operação havia sido negada por “não atender às exigências técnicas” durante o processo de licenciamento ambiental.
A Cetesb também revelou que a metalúrgica foi penalizada com duas multas em 15 de agosto deste ano, por funcionamento irregular e ampliação. A investigação também revelou que a empresa não possuía o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que atesta a segurança contra incêndios.
Embora a causa do acidente ainda esteja sendo determinada pelo trabalho de perícia, a suspeita inicial é de um possível vazamento de gás no setor de caldeiras da empresa.
O impacto da explosão foi tão grande que resultou em destruição completa do setor de caldeiras. A explosão ocorreu durante o turno de trabalho, quando vários funcionários estavam presentes.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas se pronunciou sobre o acidente, enviando suas condolências às famílias das vítimas e expressou sua solidariedade à cidade de Cabreúva.
A investigação continua em busca de esclarecer todas as circunstâncias que envolvem o desastroso acontecimento na metalúrgica.