O Exército brasileiro confirmou na sexta-feira (13) o furto de 21 metralhadoras de grosso calibre de seu Arsenal de Guerra localizado em Barueri, na Grande São Paulo.
O sumiço de 13 metralhadoras calibre .50 e de outras 8 metralhadoras de calibre 7,62 foi notado na terça-feira. Esse é o maior desvio de armas registrado pelas Forças Armadas desde 2009, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz.
Para se ter uma ideia, entre janeiro de 2015 a março de 2020, 27 armas do Exército foram roubadas, furtadas ou desviadas no Brasil. Treze das armas levadas têm poder de fogo para derrubar aeronaves.
Após o desaparecimento das armas, cerca de 480 militares do Arsenal de Guerra em Barueri foram obrigados a ficarem “aquartelados”, ou seja, não podem deixar o local. O Comando Militar do Sudeste investiga o caso.
O furto das armas é um grave problema de segurança pública. As armas podem ser utilizadas por criminosos para cometer crimes violentos, como homicídios, assaltos e sequestros.
O Exército brasileiro precisa tomar medidas para garantir a segurança de suas armas e evitar que novos furtos aconteçam.