Licença parlamentar e retorno previsto
O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, declarou que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deverá retornar ao Brasil em julho, ao término de sua licença de 122 dias da Câmara dos Deputados. Eduardo está nos Estados Unidos desde fevereiro, após alegar perseguição por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante evento de filiação do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, ao Progressistas (PP), Valdemar afirmou: “Depois de quatro meses, ele vai voltar, lógico. Tem de continuar o trabalho dele.”
Divergências sobre o retorno
Apesar das declarações de Valdemar Costa Neto, Eduardo Bolsonaro manifestou, em entrevistas anteriores, que não pretende retornar ao Brasil enquanto o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não for sancionado por autoridades dos Estados Unidos. O deputado licenciado também expressou preocupações quanto à possibilidade de ter seu passaporte apreendido e enfrentar prisão caso retorne ao país.
Possível candidatura ao Senado
Valdemar Costa Neto indicou que Eduardo Bolsonaro é considerado um candidato forte para o Senado Federal por São Paulo nas eleições de 2026. O presidente do PL mencionou que Eduardo já possui uma “vaga garantida” e que o partido trabalhará para manter essa candidatura.
Contexto político
A licença de Eduardo Bolsonaro foi formalizada em março, com duração de 122 dias, sendo dois dias para tratamento de saúde e 120 dias para tratar de interesses particulares. Durante esse período, o suplente José Olímpio (PL-SP) foi convocado para ocupar a vaga na Câmara dos Deputados.