Em participação no programa Linha de Frente da Jovem Pan News, a economista e advogada Elaine Keller defendeu a ação de apagar imagens após determinado período. A declaração foi dada quando Elaine estava sendo questionada sobre a exclusão de imagens do dia 8 de janeiro, episódio que despertou diversas opiniões.
Keller, especialista na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), afirmou apoiar a pessoa responsável pela exclusão das imagens, uma ação que, segundo ela, está de acordo com as boas práticas da política de privacidade.
“Desejo expressar meus parabéns à pessoa que apagou as imagens. Em meu trabalho com a lei geral de proteção de dados e de imagens, sempre faço questão de enfatizar que esses dados não devem ser guardados por tempo indeterminado”, pontuou Keller.
A especialista ainda deu uma orientação sobre o tempo que considera ideal para a retenção desse tipo de informação. “Normalmente, sugiro aos meus clientes que guardem tais dados por um período de três meses”, recomendou.
Essa afirmação, entretanto, não foi bem recebida por todos os presentes no programa. Alguns membros da bancada se mostraram chocados com a posição da economista, dando início a um possível embate sobre a temática.
Embora a LGPD estabeleça direitos fundamentais de liberdade e privacidade, além de normas sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, a exclusão de imagens e dados ainda gera debate. Em muitos casos, o tempo de armazenamento necessário pode ser subjetivo e depender do contexto, o que explica a divergência de opiniões sobre a afirmação de Elaine Keller.
O episódio serviu para ressaltar a importância da educação e do debate informado sobre os direitos de privacidade e de proteção de dados no ambiente digital, um tema cada vez mais relevante em nossa sociedade contemporânea.