O dólar iniciou a semana em alta frente ao real, refletindo a reação dos mercados ao rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos por uma agência de classificação de risco. O cenário global ainda é marcado por incertezas comerciais, o que reforça a cautela entre os investidores nesta segunda-feira (19).
Reação do mercado ao rebaixamento da nota de crédito
Logo no início do pregão, às 9h33, o dólar à vista registrava valorização de 0,36%, sendo cotado a R$ 5,6829 para venda. A movimentação ocorre em resposta direta à decisão de uma agência internacional de rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos, fato que impacta a percepção de risco global e influencia o comportamento dos investidores.
O cenário internacional, combinado com tensões comerciais ainda em aberto, contribui para a valorização da moeda americana frente a divisas de países emergentes, como o real.
Cotação da moeda na última sessão
Na última sexta-feira (16), o dólar havia fechado em leve baixa de 0,20%, encerrando o dia a R$ 5,6690. A oscilação de hoje indica uma reversão momentânea desse movimento, refletindo novas informações no mercado financeiro que alteram a dinâmica de compra e venda da moeda.
A volatilidade do câmbio permanece elevada, influenciada por fatores externos e pelo comportamento dos agentes econômicos diante das incertezas internacionais.
Atuação do Banco Central no câmbio
Para esta sessão, o Banco Central anunciou a realização de um leilão de até 30 mil contratos de swap cambial tradicional. A medida visa a rolagem do vencimento previsto para 2 de junho de 2025, e tem como objetivo conter oscilações excessivas no mercado e garantir a liquidez.
A atuação do BC é uma das ferramentas utilizadas para suavizar movimentos bruscos na taxa de câmbio, especialmente em dias de maior tensão ou eventos externos relevantes, como o rebaixamento de nota de crédito de uma potência econômica.
Conclusão
A alta do dólar nesta segunda-feira reflete o impacto direto do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos, somado às preocupações comerciais no cenário global. A resposta imediata do mercado cambial brasileiro demonstra a sensibilidade dos investidores a fatores externos. A atuação do Banco Central, com o leilão de swaps, reforça o compromisso com a estabilidade do câmbio em um ambiente de incertezas.