Em menos de uma semana, o Equador enfrenta novamente o drama de um assassinato com motivações políticas. Pedro Briones, destacado dirigente partidário, foi brutalmente assassinado na última segunda-feira (14), segundo relatos dos jornais locais “El Telégrafo” e “El Pitazo”. Embora os detalhes específicos do crime ainda não tenham sido divulgados oficialmente pela polícia, a notícia da morte de Briones causou grande consternação e indignação em todo o país.
A morte de Briones ocorre apenas cinco dias após o assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência que foi morto a tiros na saída de um comício. Ambos, Briones e Villavicencio, representavam campos ideológicos opostos na polarizada arena política do Equador. Os assassinatos têm gerado grande preocupação sobre a escalada da violência política no país. O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, expressou sua consternação em um post no Twitter: “Outro de nossos camaradas foi assassinado em Esmeraldas. Já basta!!!!”, disse.
A indignação também foi sentida por Luisa Gonzalez, uma candidata presidencial associada a Briones, que não poupou críticas ao atual governo. Em uma mensagem no Twitter, ela condenou o que chamou de “época mais sangrenta” na história do Equador e culpou o “abandono total por um governo inepto e um estado tomado por máfias”. Gonzalez terminou sua mensagem com um apelo emocional por mudanças e expressou sua solidariedade para com a família do falecido Briones.