A Polícia Federal e o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram nesta segunda-feira (18) uma operação para investigar a participação da deputada estadual Lucinha (PSD) em benefício de uma milícia que atua na zona oeste da capital fluminense.
Segundo fontes da PF ouvidas pela CNN Brasil, a parlamentar é o “braço político da milícia do Zinho”, uma das mais poderosas e violentas do Rio e com forte atuação na região populosa de Campo Grande e Santa Cruz. Zinho está foragido acusado de vários crimes violentos.
Por conta desse laço, segundo a força-tarefa, Lucinha é chamada de “madrinha” pelos paramilitares de Zinho, pelas facilitações e auxílios ao grupo. A assessora da deputada também é apontada como integrante do grupo.
Segundo investigadores, há forte articulação política junto aos órgãos públicos para atender os interesses do grupo miliciano.
A Justiça do Rio determinou que a parlamentar seja afastada do cargo e seja proibida de manter contato com determinados agentes públicos. Ela também fica proibida de visitar a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).