Os custos agregados do governo federal sofreram um aumento de R$ 84,78 bilhões no primeiro semestre de 2023, uma alta de 6,6% em relação ao mesmo período em 2022. Segundo informações divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) no Boletim Semestral Foco em Custos, o aumento em despesas abrange várias áreas.
Operações e manutenção, previdenciárias e assistenciais, finanças, transferências, delegações e sentenças judiciais são algumas das áreas atingidas pelo crescimento nos custos. A análise apontou que despesas previdenciárias e assistenciais, bem como sentenças judiciais, foram as principais responsáveis pela elevação dos custos. Houve um aumento de R$ 81,9 bilhões ou 14,4% em gastos previdenciários e assistenciais e R$ 8,54 bilhões ou 45,3% com sentenças judiciais.
A Secretaria do Tesouro Nacional monitora de perto os custos do governo, publicando regularmente o Boletim Semestral Foco em Custos. A subida de 6,6% é uma indicação clara da pressão sobre o orçamento federal durante a primeira metade deste ano. O aumento no montante dos gastos previdenciários e assistenciais é uma preocupação específica, dado o já considerável peso destas despesas no orçamento federal.
Por fim, é importante que a STN e todos os setores do governo federal continuem se esforçando para gerir com eficiência os gastos públicos, particularmente em um momento de instabilidade econômica. A atenção deve ser redobrada em relação aos gastos previdenciários e assistenciais, já que representam grande parte das despesas do governo. Sem o devido controle destes custos, a pressão sobre o tesouro pode aumentar ainda mais.