A CPI das Criptomoedas aprovou no dia 23 de agosto a quebra do sigilo bancário das personalidades brasileiras Cauã Raymond, Tatá Werneck e Marcelo Tas. Eles foram convocados para testemunhar devido às suas relações publicitárias com a empresa Atlas Quantum, suspeita de participar em um esquema de pirâmide financeira usando moedas digitais. Atlas Quantum, uma empresa criada em 2018, é atualmente objeto de investigações pela Comissão Parlamentar de Inquérito das Criptomoedas.
As celebridades supostamente envolvidas não precisaram comparecer às testemunhas graças a um habeas corpus. Eles estiveram em anúncios promocionais para a Atlas Quantum, cujas atividades são agora objeto de investigação. Marcelo Tas, Tatá Werneck e Cauã Raymond têm o direito de não se autoincriminar, tal como decidido pelo ministro André Mendonça, relator da ação.
A decisão de quebrar o sigilo bancário dessas três personalidades amplia o escopo de investigação da CPI das Criptomoedas. As autoridades buscam entender o envolvimento de figuras públicas neste suposto esquema de pirâmide e suas relações comerciais com a Atlas Quantum. A empresa, cujas atividades suspeitas vieram à tona, é um entre muitos negócios sob intensa averiguação quanto à exploração segura e ética do nascente mercado de criptomoedas.