Centrão cria super-federação com 150 deputados e 17 senadores
Os três principais partidos de centro no Congresso Nacional, Progressistas (PP), União Brasil e Republicanos, negociam discretamente a criação de uma “super-federação”. A aliança, que deve ser anunciada em breve, vai aumentar de maneira significativa a musculatura do chamado “centrão”.
A super-federação terá 150 deputados (União, 59; PP, 50 e 41 do Republicanos) e 17 senadores (União, 7; PP, 6 e Republicanos, 4). Os três partidos também vão dividir o fundo eleitoral de R$1,369 bilhão que receberam em 2022: PP teve R$344,7 milhões, União R$ 782,5 milhões e Rep R$242,2 milhões.
O instituto da federação, invenção recente, permite que partidos atuem juntos nas eleições e na legislatura seguinte, aliando-se no mínimo por 4 anos. Partidos agrupados em federação devem agir como uma única bancada no parlamento, mas os partidos poderão manter autonomia financeira.
A criação da super-federação do centro é um movimento importante para o cenário político brasileiro. A aliança vai aumentar a força do centro no Congresso Nacional, dando a ele mais poder de barganha nas negociações políticas.
A super-federação também pode ter impacto nas eleições de 2023, quando o centro deve ser um dos principais protagonistas. A aliança pode ajudar os partidos do centro a eleger mais candidatos e, assim, aumentar sua influência na política brasileira.
Análise:
A criação da super-federação do centro é um movimento estratégico dos partidos envolvidos. A aliança vai aumentar a força do centro no Congresso Nacional, dando a ele mais poder de barganha nas negociações políticas.
A super-federação também pode ter impacto nas eleições de 2023, quando o centro deve ser um dos principais protagonistas. A aliança pode ajudar os partidos do centro a eleger mais candidatos e, assim, aumentar sua influência na política brasileira.
No entanto, a super-federação também pode enfrentar desafios. Os partidos envolvidos terão que encontrar uma forma de conciliar suas agendas e interesses, o que pode não ser fácil. Além disso, a aliança pode ser alvo de críticas, com alguns políticos argumentando que ela vai concentrar ainda mais o poder no centro.
Ainda é cedo para dizer qual será o impacto da super-federação do centro na política brasileira. No entanto, é um movimento importante que deve ser observado de perto.