A cidade de Belém, no Pará, será a sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá entre 10 e 21 de novembro de 2025. O evento reunirá líderes globais para debater o avanço das metas climáticas, com foco principal em manter o aquecimento global limitado a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, conforme estabelecido no Acordo de Paris.
Contexto e Desafios Herdados da COP28
O material original analisado descreve um cenário de negociações e resultados que, na verdade, espelham os acontecimentos da COP28, realizada em Dubai em 2023, projetando-os para a futura conferência em Belém. Naquela ocasião, um acordo histórico foi alcançado para iniciar uma “transição para o abandono” dos combustíveis fósseis. A União Europeia, conforme apontado na análise, considerou o resultado um avanço, mesmo que o texto final não tenha incluído o termo “eliminação progressiva” (phase-out), devido à resistência de países produtores de petróleo. Segundo a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), o acordo de Dubai marcou a primeira vez que a necessidade de abandonar os combustíveis fósseis foi formalmente reconhecida em uma COP.
Expectativas para a Cúpula em Belém
A COP30 no Brasil é vista como uma oportunidade crucial para transformar os compromissos de Dubai em planos de ação concretos e financiáveis. A expectativa é que as nações apresentem suas novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), que são as metas de redução de emissões de cada país. O debate sobre a aceleração da transição para energias renováveis, mencionado no texto-base, será central. A União Europeia deve manter sua posição de liderança, defendendo metas ambiciosas e mecanismos para acelerar a implementação de políticas climáticas, como o chamado “acelerador de implementação global” citado na fonte original.
O Papel do Brasil e da Cooperação Internacional
Ao sediar o evento na Amazônia, o Brasil, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, busca assumir um papel de protagonismo nas discussões climáticas. A cooperação multilateral, destacada na análise original como essencial, será fundamental para superar impasses geopolíticos e econômicos. A realização da cúpula em Belém simboliza a urgência de proteger biomas vitais para o equilíbrio climático do planeta e de promover uma transição energética que seja justa e inclusiva, considerando os direitos humanos e trabalhistas, como também ressaltado pelo material de referência.